O assistente de acusação do Ministério Público, no júri popular do caso Bassan, Claudio Alves Pereira, afirmou esta noite, durante sua explanação aos jurados, que não restam dúvidas que Sergio disparou contra o magistrado, em 31 de janeiro, após desentedimento seguido de um acidente de trânsito. “Diante de todas as provas ele não as contesta. Sergio cometeu um crime bárbaro ao jogar um pai de família para o resto da vida na câma”, acusou. “Não tenham pena de Sérgio mas do juiz que estava na cama, sem poder andar”, afirmou, dirigindo-se aos jurados.
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O advogado mencionou ainda, durante a acusação, a ampla repercussão do caso e as reportagens feitas por Só Notícias. “Foram vários depoimentos dos envolvidos eonde relataram-se vários detalhes do caso e que, em cada depoimento, havia novos detalhes”, apontou Claudio Alves.
Hoje de manhã, em seu depoimento, Sergio negou ser o autor dos disparos. Confirmou que estava armado no dia do crime e que, no momento do acidente, a arma estava no banco de sua caminhonete. Ele diz ter corrido depois da colisão porque ouviu tiros. Afirmou ainda que não pode revelar toda a verdade pois alega estar sendo ameaçado e que sua família estaria correndo perigo. Sergio é casado e tem uma filha.
Outro acusado de envolvimento no caso, Fabio Toledo, que tem antecedentes crimiais, será julgado no próximo dia 22.
Daqui a pouco os advogados de Sergio Muller, Luiz Geraldo e Walter Macedo farão sua defesa, por duas horas. Após, haverá réplica e tréplica. O júri deve terminar na madrugda desta sexta-feira.
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