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Para IML, politraumatismos mataram passageiros do boeing que caiu no Nortão

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O Instituto Médico Legal (IML) de Brasília vai divulgar nesta quinta-feira (16) a conclusão da necropsia dos corpos das vítimas do acidente com o Boeing 737-800, da empresa aérea Gol. Segundo informações prévias, o IML atestou que os passageiros morreram em decorrência de politraumatismos e não devido à despressurização da cabine. Os ferimentos teriam ocorrido após as pessoas serem lançadas de dentro do avião.

Atestados de óbitos entregues às famílias quando da liberação dos corpos já indicavam o politraumatismo como causa das mortes. A diferença é que os laudos da necropsia detalham as condições em que os corpos foram encontrados, descrevendo o estado em que o IML os recebeu e detalhando as técnicas empregadas pelos legistas para identificá-los. Os laudos também são necessários para que as famílias possam reclamar o pagamento dos seguros e para que dêem início aos processos indenizatórios.

A conclusão de que os passageiros do Boeing faleceram devido a politraumatismos contradiz a suposição das mortes terem ocorrido ainda no ar, por despressurização da aeronave. Alguns familiares das vítimas refutam a versão.

Para um dos membros da Comissão das Vítimas do Vôo 1907, Jorge André Cavalcante, o IML teria atestado o politraumatismo para permitir que as famílias cumpram as exigências burocráticas das seguradoras e possam receber os seguros. Cavalcante reconhece que passageiros tenham sido lançados da aeronave, alguns presos aos assentos, mas, para ele, é impossível negar que a despressurização do avião tenha ocorrido antes.

“A caixa-preta do Boeing não registrou gritos ou qualquer sinal de pânico entre os passageiros, o que demonstra que eles desmaiaram. Eu estive no local do acidente e vi os destroços. O avião foi se desmontando durante a queda. A fuselagem, as partes, tudo se soltou e foi caindo, cada parte para um lado”.

O Instituto Médico Legal (IML) de Brasília identificou os corpos de 153 das vítimas. Faltou o instituto receber o corpo ou os restos mortais que permitissem o reconhecimento do bancário Marcelo Paixão Lopes, de 29 anos. Além dos laudos do IML, será divulgado, também nesta quinta-feira (16), o relatório preliminar da Aeronáutica. O relatório busca apontar não o culpado pelo acidente, mas sim as causas para que ele tenha ocorrido.

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