Doze dias já se passaram e o corpo do mergulhador Paulo César de Matos, 42 anos, ainda não foi removido do rio Verde, onde continua preso a uma das comportas da usina Canoa Quebrada. De acordo com a assessoria da empresa construtora, os trabalhos no local se concentram na tentativa de resgatar o corpo. As demais obras da usina, com exceção de um viveiro de mudas, estão paralisadas. O resgate, segundo a assessoria, está sendo coordenado por uma equipe do Corpo de Bombeiros de Cuiabá.
“Os mergulhadores estão fazendo o mesmo trabalho que Paulo fazia na ocasião do acidente, fechando um vão de aproximadamente 20 centímetros na comporta, com sacos de areia e serragem. É um trabalho demorado porque é muito perigoso”, informou, ao Só Notícias.
As buscas não devem se encerrar enquanto o corpo não for resgatado. Caso a tentativa de fechar o vão não tenha êxito na retirada do corpo, a assessoria informou que “pode-se aventar a possibilidade de baixar o nível das águas do lago para facilitar o o trabalho, mas está descartada a possibilidade de esvaziá-lo totalmente”.
O mergulhador morreu enquanto trabalhava na tentativa de reduzir a passagem de água pela comporta da usina Canoa Quebrada, em Lucas do Rio Verde. Paulo era o proprietário de uma empresa de mergulho de São Paulo, que estava prestando serviços terceirizados, no sentido de fechar esse vão que surgiu na comporta. Ele e sua equipe estavam há 15 dias em Lucas do Rio Verde.
Era casado e tinha dois filhos. O corpo será trasladado para o interior de São Paulo.