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Usina pode ter que esvaziar lago para retirar corpo de mergulhador em Lucas R. Verde

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A construção da usina Canoa Quebrada em Lucas do Rio Verde, pode ser momentaneamente paralisada para retirada do corpo do mergulhador Paulo César de Matos, 41 anos, que morreu afogado há 7 dias, enquanto trabalhava na tentativa de reduzir a passagem de água pela comporta da represa.

Paulo foi sugado pela força das águas em um espaço de cerca de 20 centímetros. O profissional que exercia a função com todos os equipamentos de segurança ficou preso e acabou falecendo. A vítima estava a 23 metros de profundidade e trabalhava ao lado de outros três mergulhadores que tentaram salvá-lo, mas não conseguiram.

As informações, ainda não confirmadas pela empresa responsável pela construção da usina, são que a única forma de retirar o corpo, seria esvaziar ou pelo menos baixar o nível do lago, o que demoraria de 15 a 30 dias. São 700 hectares que foram inundados para dar vazão às turbinas.

O batalhão ambiental, o Corpo de Bombeiros e o Grupamento Aéreo já realizaram diversas tentativas de retirada do corpo mais sem sucesso. Uma outra alternativa seria o resgate com a utilização de cordas, mas o corpo poderia ser todo dilacerado. Esta já é a segunda morte nas águas onde está sendo construída a usina. No final de setembro, o gerente administrativo Luis Roberto Schantz, morreu afogado durante uma inspeção nas obras.

(*Colaborou: Emerson Grisa)

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