O policial rodoviário Carlos Roberto Gonçalves aguarda a sentença que definirá se ele vai a júri popular pela acusação de ter efetuado mais de 10 disparos em uma danceteria, em Sinop, que acabaram atingido quatro pessoas, no dia 14 de abril. De acordo com a 1ª Vara Criminal da comarca, todas as testemunhas já foram ouvidas e o processo está nas alegações finais.
A jovem Adriana Esser, que também foi atingida por um dos disparos e perdeu o movimento das pernas, já foi ouvida pelo juiz João Manoel Guerra e pelo promotor Marcos Bulhões, no mês de julho, bem como outras vítimas e pessoas que estavam no local.
Carlos está afastado de suas funções desde a data e continua preso em Cuiabá, no Departamento da Polícia Rodoviária Federal. A denúncia do Ministério Público contra ele é de quatro tentativas de homicídio. Ele teria sido colocado para fora da danceteria, na avenida Julio Campos. Nervoso, começou a atirar em direção ao estabelecimento quebrando portas de vidros e ferindo 4 pessoas. O caso mais grave foi de Adriana Esser.
O policial alega que não se recorda do que tenha ocorrido naquela noite, e que só recuperou os sentidos no dia seguinte, quando estava internado no hospital, já que, após efetuar os disparos, foi agredido por um grupo, nas proximidades da danceteria.
A arma utilizada por Carlos para efetuar os disparos, uma pistola 0.40, não foi localizada.