Doze anos em regime inicialmente fechado. Esta foi a pena aplicada ao réu José Aparecido Macedo, que foi à jurí popular ontem em Sorriso, sob acusação de ter matado um mendido, não identificado. Por 5 votos a 2, o júri o considerou culpado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O júri foi presidido pela juíza Débora Paim Caldas.
O crime ocorreu no dia 10 de setembro de 1997, por volta das 20 horas, no interior da Chácara Figueira, situada às margens do Rio Lira. Macedo, utilizando-se de uma espingarda calibre 20, e um canivete, desferiu um tiro certeiro contra a vítima e ainda o golpeou com várias facadas.
De acordo com o processo, depois de matar o mendigo, ele jogou o corpo nas águas do Rio Lira. Como no dia seguinte ele veia à tona, Macedo encheu dois sacos plásticos com pedras e tijolos e, após amarrá-los na cintura e pescoço da vítima, jogou novamente seu corpo na água, praticando, em tese, a conduta de ocultação de cadáver.