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PPS deve ser extinto e Blairo deve ir para PMDB

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Aconteceu mais ou menos o que já se esperava: o PPS deverá ser extinto. Nestas eleições, dos 29 partidos políticos existentes no Brasil, apenas sete conseguiram ultrapassar a cláusula de barreira: PMDB, PT, PSDB, PFL, PP, PSB e PDT. Entre os partidos enfraquecidos estão PTB, Psol, PCdoB, PPS, PL e PV. O PPS é o partido do governador Blairo Maggi, que deverá migrar para o PMDB – um antigo sonho do político. Essa definição indicará a trajetória política que Maggi deverá seguir, já visando o projeto eleitoral de 2010.

Há tempos que o governador Maggi quer deixar o PPS. Partido pequeno e com grande flutuação, por muitas vezes desorientou os encaminhamentos sobre o posicionamento eleitoral a ser adotado. Um dos fatos mais marcantes aconteceu no processo de verticalização das alianças. Maggi precisou forçar o partido a não ter uma posição em relação a eleição presidencial para poder viabilizar o projeto da reeleição, que permitiu formular várias alianças. Se tivesse numa sigla estrutura, isso não seria problema.

Também há tempos que o governador “namora” seu ingresso no PMDB. Em meio a uma das crises partidárias no ano passado, Maggi chegou a decidir pela nova legenda, mas acabou mudando de opinião. Motivo: a reeleição de Carlos Bezerra para o Diretório Estadual. Maggi queria se transferir para a nova sigla com direito a posição de comando, mas uma manobra dos históricos acabou entravando a mudança. Contudo, o esforço peemedebista para viabilizar a aliança governista para estas eleições deverá pavimentar os novos entendimentos.

“O PMDB está mudando de cara aos poucos” – assinalou uma fonte ligada ao governador. “Um exemplo disso é a própria liderança de Silval Barbosa”. Silval se elegeu como vice na chapa de Maggi. O governador propriamente dito evita falar sobre o assunto e vem orientando seus assessores a substrairem comentários que alimentem especulações.

A cláusula de barreira impõe limitações para as legendas que não atingirem nas eleições deste ano 5% dos votos válidos para deputado federal em todo o País, distribuídos em pelo menos nove estados e com, no mínimo, 2% dos votos em cada um. Os excluídos pela cláusula de desempenho ficam praticamente de fora da divisão do bolo do fundo partidário, uma vez que as 22 legendas repartirão 1% deste montante. Eles também terão apenas dois minutos semestrais em rádio e TV e não poderão ter parlamentares integrando comissões.

Em 2006, foram R$ 117 milhões do fundo partidário distribuídos aos 29 partidos registrados no TSE. Ou seja, se a regra valesse em 2006, os partidos fora da cláusula teriam que ratear pouco mais de R$ 1,1 milhão para pagar suas contas.

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