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Justiça faz hoje última audiência no caso do latrocínio do madeireiro em Sinop

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O juiz criminal João Manoel Guerra designou para hoje de manhã, com início às 8h30 , no Fórum de Sinop, uma audiência onde serão ouvidas testemunhas arroladas no processo do latrocínio do madeireiro Ernane Zambiazzi, ocorrido em janeiro deste ano. Esta deve ser a última audiência antes do pronunciamento da sentença do juiz aos acusados Cristiano Fioreze e Josevan Dias.

Serão ouvidas duas testemunhas de acusação que restam no processo e outras 12 de defesa. Sete destas apresentadas por Cristiano Fiorezi e outras cinco por Josevan Silva Dias. Os dois são acusados do latrocínio do empresário, que foi morto após sacar R$ 5 mil em uma agência bancária. Este foi um dos crimes que chocou Sinop no início deste ano. O acusado Cristiano Fioreze era universitário e trabalhava junto com Josevan em uma empresa de eletrificação. Os dois sempre negaram o crime, apesar de terem sido apontados por testemunhas que os teriam reconhecido.

Só Notícias apurou que fatos novos aparecem no processo. Os réus requereram a quebra do sigilo bancário e telefônico da vítima, que foi indeferido. Mas foi acolhido requerimento da defesa, e por conseguinte, ordenado que fosse oficiado ao gerente de um banco, de Sinop, no sentido de que enviasse para o Juízo cópia da fita do circuito interno da agência, referente ao dia do crime.

Dois jovens bastante parecidos com os acusados, que foram presos por assaltos com estilos semelhantes ao do empresário Ernane, podem ter algum envolvimento. Márcio Vieira foi preso em julho, junto com o pintor que morava em Sinop, Juliano Salvador. Como foi noticiado na época, eles teriam confessado o latrocínio do empresário Luiz Lanzana, em Sorriso.

Só Notícias apurou que com o decorrer das investigações, apenas Juliano e outros dois homens foram indiciados por este crime. A Justiça anexou ao processo fotos de Márcio Vieira e de um outro jovem que foi preso acusado de assalto em Lucas do Rio Verde, Jocemar Soares, conhecido como China, bem como informações sobre eventuais indícios de sua participação na morte de Zambiazzi. Sobre Cristiano Fiorezzi e Josevan Dias, presos desde março, no presídio de Sinop, pesam outras acusações, que são objeto de processos distintos, dentre as quais a de tráfico de entorpecentes, posse ilegal de arma, roubo e formação de quadrilha.

Relembre o caso: O empresário foi morto no dia 16 de janeiro, logo depois de sair de uma agência bancária de onde tinha sacado R$5 mil. Ele estava chegando em sua residência quando foi abordado pelos dois assaltantes. Um deles, que estava como passageiro na moto, não usava capacete. Depois de anunciar o assalto, acabou disparando contra o empresário que acabou morrendo a caminho do hospital.

Em março, a polícia fez uma batida na casa onde os acusados residiam e encontrou armas, drogas e jóias. Quando apresentados, eles foram reconhecidos por testemunhas do latrocínio. De acordo com as testemunhas, Josevan pilotava a moto e Cristiano, que estaria sem capacete, teria atirado em Zambiazi.

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