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Dossiê: ex-diretor do Banco do Brasil diz que foi a Cuiabá fazer depósito

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O ex-diretor de gestão de risco do Banco do Brasil Expedito Veloso depôs hoje (22) à Polícia Federal (PF) em Brasília e afirmou que foi a Cuiabá “fazer depósitos na conta de pessoas indicadas por Abel Pereira”. O depoimento faz parte da investigação sobre o dossiê que ligaria políticos ao esquema de compra superfaturada de ambulâncias. Segundo a assessoria de imprensa da PF, o depoimento foi “improdutivo”.

Pereira é um empresário que teria vencido licitações do Ministério da Saúde na época em que o ministro era Barjas Negri, no governo Fernando Henrique Cardoso. Negri foi substituto de José Serra, atualmente concorrendo ao governo paulista pelo PSDB.

Veloso definiu os depósitos como “uma operação técnica”, em entrevista após o depoimento. Ele foi depor como testemunha e não foi indiciado.

Filiado ao PT, Veloso prestou serviço à campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição e pediu afastamento do cargo no Banco do Brasil na última quarta-feira (20), após ser citado como um dos envolvidos na montagem do dossiê.

Questionado sobre a origem do dinheiro, Veloso se limitou a afirmar que não tem dinheiro. Sobre o dossiê, nada respondeu. Segundo a PF, ele foi citado no depoimento do petista Valdebran Padilha, preso em São Paulo com o dinheiro para a compra dos documentos.

Antes de Veloso, o advogado Aldo de Campos Costa também conversou com a imprensa, em nome do ex-assessor de análise de mídia e risco da campanha de Lula Jorge Lorenzetti – que também depôs hoje. Costa afirmou que seu cliente apresentou à Polícia Federal um “relato consistente” de todos os fatos desde o início da campanha até o dia 15, quando duas pessoas foram presas ao negociar a compra de material.

Segundo ele, o caso começou com um contato de Valdebran Padilha, filiado ao PT no Mato Grosso, estado em que a Planam tinha a maior atuação nas fraudes de compra superfaturada de ambulâncias. O petista teria procurado a campanha de Lula dizendo ter documentos que poderiam “comprometer a campanha estadual do PSDB em São Paulo”. Lorenzetti, segundo o advogado, pediu então para Gedimar Passos, Expedito Veloso e Oswaldo Bargas analisarem o material.

Outra declaração esclarecedora de hoje foi a do delegado da Polícia Federal Edmilson Bruno, que prendeu Valdebran e Gedimar em São Paulo. Ele afirmou que existe um dossiê que fala não só da Operação Sanguessuga, “mas de outras coisas”, e que envolve “todos os partidos políticos”.

No momento, quem presta depoimento é Oswaldo Bargas, responsável pelo capítulo de trabalho e emprego do programa de governo da campanha de Lula.

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