Apenas quatro Estados não aderiram à greve dos servidores administrativos da Previdência Social: Ceará, Mato Grosso, Rondônia e Mato Grosso do Sul continuam com atendimento normal nas agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Na quarta-feira, os servidores decidiram fazer uma paralisação de dois dias, com o objtivo de chamar a atenção do governo para o atendimento às reivindicações da categoria. Eles reivindicam a implementação do plano de carreira, a fixação da jornada de trabalho de 30 horas semanais e a contratação de novos servidores.
Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Sinsprev), José Rubens Decares, há um ano o sindicato tenta negociar com o governo um plano de carreira. A categoria não concorda com o plano, acrescentou, porque ele não vai beneficiar os aposentados e inativos do setor. Ele citou a gratificação por desempenho como um dos “pontos de discórdia”.
A proposta dos servidores, explicou, é baseada na qualificação profissional e por ano de trabalho. “Hoje o servidor entra e fica 35 anos na mesma função, o que acaba desestimulando o trabalhador”, afirmou. Em nova assembléia nacional, marcada para sábado, a categoria decidirá sobre a proposta de greve por tempo indeterminado.