Funcionários de diversas empresas, sobretudo do ramo madeireiro, participaram nesta terça-feira em Sinop de um curso de primeiros socorros oferecido pelo Serviço Social da Indústria – Sesi. O curso foi realizado no período da manhã contando com a participação de aproximadamente 40 pessoas, entre as quais vários integrantes de CIPAS – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, das empresas.
De acordo com a gerente da Unidade do Sesi em Sinop, Andréa Cristina Zanchette, o objetivo do curso é despertar o interesse dos funcionários e do empresário em relação a prevenção de acidentes. “Um simples descuido pode causar um dano irreparável para o trabalhador e provocar prejuízos ao empregador, sendo que muitas vezes pode ser evitado”, explica a gerente.
Durante o curso, o soldado do Corpo de Bombeiros, Edivan Borges disse que o cumprimento às normas de segurança e alguns cuidados no dia-a-dia podem diminuir em quase 100% a possibilidade de acidente dentro de uma empresa. Com a experiência de oito anos como soldado bombeiro, Edivan assegura que a grande maioria dos acidentes nas empresas acontece por descuidos tanto por parte do empregado, quanto do patrão.
“Acidentes não acontecem simplesmente pela obra do acaso. Eles acontecem quando a prevenção falha ou, ainda pior, quando não existe”, explicou o palestrante. Mas já que, independente dos motivos, os acidentes acontecem, é preciso que os funcionários das empresas estejam preparados para realizar os primeiros socorros.
Aos participantes, o soldado Edivan Borges explicou técnicas imprescindíveis para ajudar a salvar uma vida em perigo ou diminuir os riscos de agravamento de um acidente. “Muitas vezes, ao tentar ajudar uma pessoa acidentada, o cidadão termina aumentando os riscos de morte ou de seqüelas. Por isso é preciso saber como proceder nestes casos”, alerta.
Além de pessoas preparadas para as eventualidades, a empresa deve dispor também de equipamentos de segurança para os funcionários. “Independente da proporção do acidente, os primeiros socorros não devem substituir em momento algum o encaminhamento da pessoa ao hospital, sendo necessário que o resgato seja feito pelo Corpo de Bombeiros”, alerta Borges.