O Núcleo de Geoprocessamento do Ministério Público Estadual (MPE) foi inaugurado oficialmente na sexta-feira (18), com área aproximada de 26 m2. Conta com cinco computadores de alta capacidade de processamento, equipados com servidores que possibilitam acesso aos dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). Assim, tem acesso a informações sobre focos de calor e desmatamento, além de reserva legal e licenciamento. O geoprocessamento possui ainda impressora própria (plotter) de mapas.
O procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, inaugurou a obra durante o 2º Encontro dos Promotores do Júri de Mato Grosso e contou com presença de vários membros. Durante a solenidade, ressaltou que este é o primeiro núcleo de geoprocessamento do Ministério Público do país.
O núcleo integra estrutura do Centro de Apoio Operacional (Caop), cuja obra foi inaugurada no mesmo dia. Antes, o Caop ocupava duas salas na Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), mas que ficavam em lados opostos do prédio. Isto dificultava o trabalho dos servidores, que precisavam se deslocar de um lado ao outro para verificação de dados ou processos. Houve também ampliação do espaço, passando de aproximadamente 100m2 para 174m2, além dos 26m2 do geoprocessamento. As salas e banheiros estão localizados no subsolo da PGJ.
Para o coordenador de área de Meio Ambiente do Caop (Caop), Gerson Barbosa, a grande contribuição do núcleo de geoprocessamento é a melhora na disponibilidade de dados, pois possibilita ao promotor a identificação e responsabilização do dano ambiental em menos tempo. Assim, diz, ele não precisará, necessariamente, aguardar estas informações (geralmente via auto de infração) do órgão ambiental para agir.