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Famato, Assembléia e municípios discutem conflitos em áreas indígenas de Mato Grosso

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Uma agenda de trabalho unificada para discutir a situação fundiária das áreas indígenas e os conflitos existentes, em Mato Grosso, está sendo definida pela Federação da Agricultura e Pecuária (Famato), sindicatos rurais, prefeituras municipais, Assembléia Legislativa (AL/MT) e Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM). O grupo formado por representantes dessas entidades se reúne, nesta segunda-feira, às 14 hs, na sede da Famato, para dar andamento ao processo que teve início a menos de quinze dias.

De acordo com levantamento da comissão de Assuntos Indígenas da Famato, em Mato Grosso existem 18,322 milhões de hectares de terras demarcadas e outros 5,568 milhões de hectares a serem demarcadas. A população, segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), é de 25,123 mil índios. As áreas demarcadas e a serem demarcadas abrangem 31 municípios do Estado. “Muitos, se confirmadas as novas demarcações, terão 90% do seu território comprometido”, constatou a assessora jurídica da Famato, Elizete Araújo.

Entre os municípios nesta situação estão Nova Nazaré, Peixoto de Azevedo, Campinápolis e Comodoro. A cidade de Nova Nazaré, a quase 800 km de Cuiabá, tem uma área de mais de 400 mil hectares, dos quais 380,5 mil ha são destinados à ampliação da área indígena. Portanto, restam para o município 6 % da extensão, não comprometida, teoricamente.

“A sociedade e os produtores rurais devem questionar por que esse tamanho de reserva. Se já temos reservas indígenas, com 700 hectares por índio, em uma área de 18 milhões de ha, para pouco mais de 25,5 mil índios, eu não vejo necessidade maior do que isso. Nós temos falta de índio e não de terra”, considerou o presidente em exercício da Famato, Normando Corral.

Para ele, o momento é de articulação das entidades envolvidas. “Nós temos que começar uma grande conversação pra que não se ampliem mais reservas indígenas, as reservas naturais, as reserva obrigatórias pela legislação ambiental sem necessidade. Assim, vamos acabar virando um estado pré-histórico”, disse. Por isso, a Famato está se articulando, neste primeiro momento, chama os municípios envolvidos, num segundo passo, conversa com todos os municípios de Mato Grosso, e num terceiro momento, chama toda a sociedade de Mato grosso, e conseqüentemente, todos os brasileiros para o debate

O Grupo de Trabalho coordenado pela Famato é formado pelos sindicatos rurais de Água Boa, Juína, Canarana, Vila Bela da Santíssima Trindade, pela Assembléia Legislativa, Associação dos Proprietários Rurais Pesquisa/Rio Preto (Juína), Associação dos Produtores rurais do Salto da Alegria (Paranatinga), Associação do Vale do Rio do Sangue, Associação de Proteção do Vale do Rio dos Peixes (Sinop) e as prefeituras de Juara, Santo Antonio do Leste, Pontes e Lacerda, Juina e Nova Lacerda.

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