O candidato a governador pelo PSDB, Antero Paes de Barros, esteve ontem em São Paulo, onde reivindicou a inclusão das obras de asfaltamento da BR 163 entre Mato Grosso e Pará e a extensão da ferrovia Ferronorte em Cuiabá entre as prioridades no Plano de Governo de Geraldo Alckmin.
Antero se reuniu nesta segunda-feira, na capital paulista, com o candidato Geraldo Alckmin e o coordenador do Programa de Governo, João Carlos Meirelles.
Antero defendeu que, entre as prioridades do futuro Presidente da República, sejam incluídas a pavimentação da BR 163 e a retomada das obras da Ferronorte até Rondonópolis e Cuiabá e, ainda, o projeto da futura extensão até da ferrovia até Sinop.
Além desses dois empreendimentos, Antero discutiu a possibilidade de federalização da rodovia Paranatinga-Sorriso por entender que ela será, em pouco tempo, a principal artéria do transporte da produção agrícola em Mato Grosso.
Antero designou a economista Adriana Vandoni, coordenadora do seu plano de governo, e o empresário Robério Garcia, suplente ao Senado pelo PSDB, como representantes no Estado junto à equipe que está elaborando as diretrizes do governo Alckmin para a região Centro Oeste.
Visita ao Pará
Hoje (terça-feira) o senador Antero vai a Belém (PA), onde estará reunido com o governador Simon Jatene(PSDB) e o candidato tucano ao governo, Almir Gabriel para que também reivindiquem junto a Geraldo Alckmin as obras de asfaltamento da BR 163 entre as prioridades do seu governo. “Temos que unir esforços dos dois estados , já que a maior extensão da rodovia fica em terras do Pará. Estou defendendo também que os dois estados priorizem a construção das pontes e viadutos , que representam o maior custo das obras na rodovia.
No caso da BR 163, Barros defendeu que o Pará e o Mato Grosso elaborem em conjunto um macro programa de manejo sustentável das áreas no entorno da rodovia localizadas no bioma amazônico. Quando assumir o governo de Mato Grosso, Antero pretende atualizar o zoneamento agro-ecológico-ambiental do Estado e encaminhá-lo para votação na Assembléia Legislativa.
“É preciso agir em prol do Estado, promovendo a regulamentação da exploracão sustentável da floresta. O manejo racional é o caminho para interromper o processo de devastação, que vem gerando reações radicais de instituições internacionais, como o bloqueio a venda de soja produzida na Amazônia, em prejuízo dos mato-grossenses “ – afirmou Antero Paes de Barros.