As vidas do pedreiro Carlos Calai e de sua esposa Maria Aparecida ficarão marcadas pela tragédia que ocorreu neste segunda-feira à tarde, em Sinop, quando o filho deles, G.S de 3 anos, morreu carbonizado, em um dos cômodos da modesta casa em que viviam, na comunidade Belo Ramo. A tragédia ocorreu por volta das 16:30hs. O pai estava trabalhando e a mãe saiu rapidamente para ir até a casa da vizinha. Em questão de minutos, a casa foi totalmente destruída pelas chamas com todos os pertences sendo destruídos e o que é mais doloroso: a morte da criança.
A perícia já apurou as primeiras informações sobre o incêndio. Segundo o perito André Luiz Furio, a casa ficou muito destruída, o que dificultou a apuração.
Ele disse que na residência de madeira, com apenas dois comôdos e uma varanda, havia quatro botijões de gás. Dois deles estavam com rompimento, ao que tudo indica causados por explosão. “O que temos certeza é que o fogo começou de dentro pra fora, mas a destruição foi muito grande e não conseguimos identificar em qual comôdo o incêndio começou”, acrescentou.
Três crianças estariam na casa no momento em que o incêndio começou. Duas conseguiram sair. G.S. escondeu-se embaixo da cama, enrolado em um cobertor, para tentar se proteger. Mas quando os bombeiros chegaram o fogo já tinha se alastrado e a casa estava toda destruída.
Algumas testemunhas teriam informado que as crianças estariam brincando com um isqueiro em cima da cama, o que poderia ter causado o fogo. Mas, de acordo com o perito, não há como confirmar essas informações, já que tudo foi destruído. O corpo do garotinho foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e deve ser sepultado nesta terça-feira.
(Atualizada às 21:20hs)
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