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Ibama de Alta Floresta aplica R$ 59 milhões em multas na região

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O Ibama de Alta Floresta já desenvolveu seis operações neste ano, entre 17 de março e 27 de julho dentro do plano de combate ao desmatamento na Amazônia e pretende ainda desenvolver mais três até no final deste ano. A informação é do chefe da regional do Ibama em Alta Floresta, Rodrigo Dutra da Silva.

Ele ressaltou que foram totalizados, durante esse período, 167 autuações, que resultaram em aplicação de R$ 59.5 milhões em multas. O total de madeira apreendida chegou a 7.306,444 mil metros cúbicos. Foram desmatados 31.144,407 hectares nos municípios de Alta Floresta, Carlinda, Paranaíta, Apiacás, Nova Monte, Nova Canaã do Norte, Colíder, Terra Nova do Norte, Matupá, Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Nova Guarita, Novo Mundo, Verde Jacaraeacanga/PA, Novo Progresso/PA.

Somente nos últimos dias, na continuação da Operação Green (última operação realizada), 11 fazendeiros já foram autuados, R$2,04 milhões em multas foram aplicadas, 3 motosseras apreendidas e mais 841 hectares se somaram aos 1.210 hectares embargados na primeira fase da operação. Na fase inicial, a “Operação Green” resultou em 50 autuações com cerca de R$10 milhões em multas à varias propriedades rurais que estavam desmatando florestas sem autorização legal. Nesta operação, foram apreendidos 533,685 metros cúbicos de madeira, sendo ainda que 841 hectares foram totalmente desmatados e 5.725,4 hectares onde estava sendo feito desmatamento foram embargados.

O coordenador do Ibama ressaltou que a primeira operação foi a Kayabi “trabalho principalmente realizado sobre os fazendeiros que desmataram áreas na terra indígena Kayabi, nos municípios de Apiacás, Paranaíta e Jacareacanga/PA. Resultou em 27 autuados, totalizando R$ 34.217.500,00 em multas; 2 tratores de esteira e 02 motoserras aprendidos, além de 16 mil hectares de desmatamento embargados.

Em seguida veio a Operação Angelim 2, trabalho desenvolvido basicamente em madeireiras da região de Alta Floresta, que resultou em 1126,48 metros cúbicos de madeira em tora aprendidos, 942,803 metros cúbicos de madeira serrada aprendidos, e 15 autuações, totalizando R$ 1.034.150,00 em multas.

Já a Operação Harpia foi realizada com base no sistema de controle de movimentação de madeira do ibama, e gerou R$ 1.3 milhão em multas. “Foram autuadas as empresas que venderam madeira sem origem legal, constatado através do sistema de controle Sismas, sendo que 360 hectares de desmate foram embargados”, afirmou Silva.

A operação Surucucu gerou 46 autuados, R$ 10 milhões em multas, 1849 hectares embargados, 2023,475 metros cúbicos de madeira em toras aprendidas, e 2680 metros cúbicos de madeira serrada também aprendidos, além de uma serraria lacrada. “Esse trabalho foi realizado com base nas detecções de desmatamento do sistema DETER”, disse Silva.

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