O Centro de Processamento de Dados do Estado de Mato Grosso (Cepromat) deve começar a implantar a Rede de Dados, Voz e Imagem (RDVI) no Estado, até o final deste ano. A afirmação foi feita pelo presidente da estatal, Adriano Niehues, durante apresentação do projeto, nesta segunda-feira, no auditório do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
A partir da primeira fase de execução do projeto o Cepromat passa a ser um provedor de serviços multimídia, podendo prestar serviço fixo de telecomunicações. Processo que outorga essa tarefa à estatal já está em trâmite final na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
“Assim que forem finalizadas as formalidades burocráticas, as primeiras antenas começarão a ser instaladas no Estado”, diz Niehues. A primeira fase do projeto contempla 13 cidades: Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Barra do Garças, Água Boa, Sinop, Sorriso, Alta Floresta, Juara, Diamantino, Tangará da Serra, Juína e Cáceres. Concluída com sucesso a primeira etapa, a empresa começará a estender os serviços para as demais localidades de Mato Grosso.
A interligação entre dois ou mais pontos de concentração do mesmo município será do tipo ponto a ponto. No caso de Cuiabá e Várzea Grande a interligação será feita através de fibra óptica. A inovação funciona com torres e mini torres, que são instaladas em pontos estratégicos ou pontos de concentração. Cada antena é capaz de cobrir um raio de 3 a 16 quilômetros.
O novo sistema opera com uma convergência, usando várias tecnologias, numa rede única, a chamada convergência, o que permite atender vários serviços – neste caso- som, imagem e voz. Segundo Adriano Niehues o sistema pode gerar grande economia, justamente por ser compartilhado, ou seja, sem a necessidade de se montar uma rede específica para cada serviço.
Representantes de secretarias de governo e prefeituras participaram da apresentação do projeto, feita por técnicos do Cepromat. O presidente do Detran, Moises Sachetti, disse que, para o Departamento, a implantação da Rede pode acabar, de vez, com as quedas de sistemas.
“É extremamente interessante esse projeto. Se conseguirmos implantar de forma satisfatória, poderemos prestar um serviço melhor para a população; no caso do Detran é fundamental manter os sistemas operantes, sem quedas, e acredito que esta Rede pode nos proporcionar isso”, avalia.