Os presidenciáveis do PT e do PSDB devem praticamente dividir os palanques fortes no Centro-Oeste, onde cada um conta com o apoio de um candidato favorito em metade dos Estados da região.
Em Mato Grosso do Sul, o ex-governador tucano conta com o apoio do peemedebista André Puccinelli, franco favorito (mais de 70% de intenção de voto) a vencer as eleições para a sucessão estadual, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá o palanque do senador petista Delcídio Amaral, com cerca de 15% de intenção de voto.
A situação se inverte em Goiás, onde Lula pode contar com o apoio do senador Maguito Vilela (PMDB), com mais de 50% da preferência do eleitorado. O PSDB, por sua vez, deve apoiar o nome de José Siqueira Campos. No Estado, Lula ainda terá um segundo palanque, já que o PT lançou Valdi Camarcio para a sucessão estadual, em aliança com o PSB e PC do B.
No Distrito Federal, o PSDB se alia ao PMDB e ao PDT em torno do apoio à reeleição da governadora Maria de Lourdes. O PT homologa hoje a candidatura de Arlete Sampaio para a sucessão, em parceria com o PC do B e do PSB. O favorito nas pesquisas (com pouco mais de 50% de intenção de voto) é o ex-senador José Roberto Arruda (PFL), que tende a apoiar Alckmin.
O Estado de Mato Grosso apresenta a situação mais complicada da região. Oficialmente, nem Lula nem Alckmin contam com apoios fortes no Estado. O PT lançou a senadora Serys Slhessarenko, enquanto o PSDB nem conta com um nome definido para o palanque do Estado, dividido entre os nomes do senador Antero de Campos ou do ex-governador Dante de Oliveira.
O favorito no Estado, no entanto, é o governador Blairo Maggi (PPS), que em princípio apoiaria Alckmin. O palanque do candidato tucano, no entanto, está ameaçado pela candidatura própria de seu partido no Estado.
Em Mato Grosso, Lula deve contar com o apoio do PMDB, que tende a compor com Blairo Maggi, uma hipótese já admitida por alguns próprios petistas do Estado.