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Defesa pede novo exame de balística no caso de juiz baleado em Sinop

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Nos próximos dias, deverá ser realizado pela perícia criminal de Sinop, um novo exame pericial. O pedido foi apresentado pela defesa dos acusados Sérgio Müller, Fábio Rubin de Toledo e Cleiton Lopes e deferido pelo juiz, na audiência realizada esta semana.

O advogado de Fábio Rubin de Toledo e Cleiton Lopes, Celso Lins, disse ao Só Notícias que o pedido foi feito em consideração ao depoimento do juiz César Bassan, que “contraria o laudo apresentado pela perícia”. No último dia 18, quando deu o primeiro depoimento sobre a tentativa de homicídio sofrida em Sinop, o juiz disse, segundo o advogado, que o disparo o atingiu no momento em que tentava tomar a arma de um dos acusados. “Isso foi contrário do que ficou apurado no laudo pericial que diz que o projétil que veio a atingi-lo entrou pelo vidro da porta traseira esquerda”, explica o advogado.

Ele ressaltou que pediu à promotoria a revogação da prisão de seus clientes. O promotor Marcos Bulhões deverá estar se pronunciando sobre o pedido na próxima semana. O advogado de Sérgio Muller aguarda o deferimento de um pedido de habeas corpus, impetrado no Supremo Tribunal Federal. Nesta semana, foram ouvidos pelo juiz criminal de Sinop, João Manoel Guerra, 21 testemunhas.

Relembre o caso:
O juiz César Bassan saía de uma lanchonete na praça Plínio Callegaro, no dia 31 de janeiro, em sua caminhonete. Parou para Sérgio, Cleiton e Fábio passarem na faixa de pedestre. O fato ocorreu três vezes. Os três ainda teriam seguido o magistrado em outra caminhonete. Acabaram colidindo e Sérgio teria efetuado cinco tiros contra o veículo de Bassan. Um dos tiros acertou a coluna do juiz, que perdeu, temporariamente o movimento das pernas.

Sérgio era gerente de um restaurantes em Sinop e se entregou no mesmo dia. Cleiton Lopes e Fábio Tavares Rubim, foram presos a caminho de Cuiabá. Eles estão presos desde a data do atentado. Os três estariam embriagados no momento do atentado.

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