A auxiliar de escritório Adriana Esser, 21 anos, uma das sete pessoas que ficou ferida nesta sexta-feira de madrugada, na danceteria Haus Bier, em Sinop, quando um policial rodoviário federal fez mais de 10 disparos, corre o risco de ficar paraplégica. O diretor do Pronto Atendimento de Sinop, Valdecir Rezende, informou, ao Só Notícias, que -no momento- Adriana não sente os movimentos das pernas. “Um projétil atingiu a coluna dela. A vítima está lúcida porém, neste momento, está paraplégia mas será submetida a novos exames para avaliar a gravidade das lesões. Neste momento é não é seguro afirmar que o quadro é irreversível. Pode ser que com uma cirurgia ela recupere os movimentos”, confirmou.
Adriana trabalha em um escritório de advogacia em Sinop e foi para o Hospital Regional de Sorriso onde foi submetida a tomografia. Ela foi ferida por volta das 03:00hs quando o policial rodoviário Carlos Gonçalves, 37 anos, entrou na danceteria atirando -a esmo- com uma pistola .40. Dos quatro feridos à bala, o caso dela é o mais grave.
Adriana passou por exames mais aprofundados em Sorriso, nesta sexta-feira à tarde, e deve ser transferida hoje, em avião UTI para Cuiabá, onde deve ser submetida a uma cirurgia. “Existe uma chance dela voltar a recuperar os movimentos”, disse, agora há pouco, uma pessoa ligada à família de Adriana Esser.
O policial Carlos Gonçalves, teria se envolvido em uma confusão na danceteria, foi retirado pelos seguranças e, do canteiro da avenida Julio Campos, começou a atirar em direção a danceteria chegando a voltar para o local e efetuando mais disparos.
Depois, fugiu a pé e foi pego, na rua dos Lírios, por um grupo de rapazes que estava na Haus Bier. O policial rodoviário apanhou bastante e ficou com muitos hematomas na face. A exemplo dos demais feridos, foi socorrido e encaminhado ao Pronto Atendimento de Sinop, sendo transferido, esta manhã, para o Hospital Regional de Sorriso.
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