Aproximadamente 7 mil mudas já foram cultivadas em um viveiro, criado pela Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT), na reserva do campus de Sinop. O trabalho vem sendo desenvolvido desde 2004 por professores e acadêmicos da universidade. A coordenadora do projeto, Valquíria Carvalho, relata que as mudas servirão para recuperar a lateral do córrego Marlene, que fica na reserva, e outras áreas que estão danificadas. Ela explica que as mudas são de espécies nativas, como Jatobá, Jambo e Ingá. Cerca de 100, dos 900 metros da margem do córrego já foram reflorestados.
No ano de 2004 uma parte da reserva foi danificada com a invasão de 18 famílias. Árvores foram queimadas e ainda não se recuperaram. Após o conflito a equipe está acompanhando o desenvolvimento e o crescimento das plantas e do córrego. Um acompanhamento com espécies de abelhas também está sendo feito na reserva. Além dos enxames já existentes na mata a equipe coleta abelhas nas residências e transfere para o local. A coordenadora explica que os insetos auxiliam no processo natural de recomposição da mata.
Outro projeto que está sendo cogitado pela universidade é a recuperação e reflorestamento da continuidade do córrego, o Ribeirão Neuza. Valquíria Carvalho ressalta que o ribeirão deságua no rio Curupi, e possui trechos muito prejudicados. “Grande parte do escoamento e vazão da água das chuvas da cidade vai para o córrego”, enfatiza. “Também vamos tentar viabilizar com estudantes e a sociedade a limpeza do córrego, pois a vasão da água da cidade traz muito lixo para a reserva”, salienta.
O projeto visa a implementação do Parque Ecológico na Reserva R7. Futuramente o local pode se tornar um dos pontos turísticos do município, se tornando um dos cartões de visita para desfrutar dos recursos naturais no município.