Depois de quase três horas, os peritos do Instituto Médico Legal (IML) terminaram a exumação dos restos mortais do juiz Leopoldino Marques do Amaral, em Poconé. Uma análise preliminar feita pelos peritos indicam que o corpo enterrado é mesmo do juiz. O caixão não apresentava indícios de violação e o crânio apresenta a mesma perfuração. O corpo também não possui o fêmur da perna esquerda, que foi utilizado na época para realizar um exame de DNA.
A perícia retirou amostras dos ossos da perna, vértebras da coluna, da bacia e dentes do juiz para realização de exame de DNA e confirmar se o corpo que foi sepultado no local era dele. A decisão de fazer a exumação aconteceu após declarações da ex-escrevente Beatriz Árias, de que Leopoldino estaria vivo. Ela é a principal acusada de envolvimento na morte do magistrado e alega que ele estaria residindo na Argentina, com outro nome.
O corpo que seria de Leopoldino foi encontrado em setembro de 1999, no Paraguai, com dois tiros na cabeça, e parcialmente carbonizado, mas foi reconhecido pela família