As seis revendedoras de gás de cozinha que foram fiscalizadas e as que tiveram atividades suspensas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Corpo de Bombeiros, semana passada, após constatadas irregularidades, têm 15 dias para recorrer do procedimento. Foram vistoriadas empresas pertencentes as classes 3, 4 e 5, de maior potencial de armazenamento e estrutura.
De acordo com o comandante dos bombeiros, major Átila Wanderley da Silva, as empresas encaminharão recurso a ANP. “As multas podem ser lavradas caso a defesa não seja condizente”, declarou. “Todas foram orientadas para que os pontos de vendas sejam regulamentados para se cumprir a portaria 27 da Agência Nacional do Petróleo, sobre segurança”, acrescentou.
Um dos estabelecimentos, na avenida dos Jequitibás, acabou lacrado e pelo menos 3,5 mil botijões apreendidos. Ao todo, foram cerca de 5 mil unidades, nos pontos vistoriados. A capacidade de armazenamento da empresa, autorização para funcionamento, condições de segurança, entre outros critérios, eram analisados.
Segundo a legislação, nas empresas pertencentes a classe 4, podem ser armazenados até 1.920 mil botijões e, na classe 5, 3.840 mil. “As fiscalizações foram nas maiores empresas e só podem retormar as atividades após se adequarem. Fazer um projeto, emitar alvarás de funcionamento e segurança”, concluiu o comandante.