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Desmatamento caiu 60% em Mato Grosso, aponta sistema

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O desmatamento no Mato Grosso reduziu em 60% nos últimos 11 meses. Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), divulgados pelo Instituto Centro de Vida (ICV). No acumulado do período (agosto de 2006 a junho de 2007) o desmatamento registrado pelo sistema atingiu 2.436 quilômetros quadrados, que representa a redução de 60% do desmatado no período anterior (agosto de 2005 a junho de 2006), que foi de 6.086 quilômetros quadrados.

O secretário de Estado do Meio Ambiente (Sema), Luis Henrique Daldegan analisa que a redução tem grande influência das questões econômicas, mas enfatiza que a fiscalização e o monitoramento deste ilícito ambiental, que vêm sendo realizados pelo Estado, também contribuem de forma significativa. Ele ressalta ainda que apesar do desmatamento manter a tendência de queda, os esforços continuarão intensos e afirma que o Estado ampliará ainda mais os mecanismos de controle. Em 2006, a redução no desmate foi de 40,3% se comparado ao ano anterior.

“A redução é conseqüência das políticas públicas da fiscalização, da conscientização da sociedade e da melhoria nas condições de análise por parte da Sema. Além disso, o órgão ambiental conta sempre com os esforços de seus técnicos e com a parceria dos setores de produção de base primária, para que o Estado continue a apresentar dados positivos em relação ao meio ambiente sustentável”, acrescenta Daldegan.

O levantamento divulgado hoje demonstra que em junho, último mês analisado, foram desmatados 46 quilômetros quadrados. O sistema DETER do Inpe, também identificou uma queda no desmatamento no mesmo período (últimos seis meses), totalizando aproximadamente 2.149 quilômetros quadrados em Mato Grosso.

O desmatamento ilegal em propriedades rurais não cadastrados no sistema de licenciamento ambiental (SLAPR), em assentamentos de reforma agrária e em Áreas Protegidas atingiu 70% do total desmatado em junho de 2007. Também houve redução no desmatamento de junho de 2007 em relação ao mês anterior, maio, de 62%.

A grande maioria (93%) do desmatamento ocorreu em propriedades rurais. Pouco mais de 1% aconteceu em assentamentos de reforma agrária e 6% em Áreas Protegidas. Entre os municípios, o desmatamento foi mais significativo em Nova Mutum (8,12 quilômetros quadrados), Marcelândia (6,18 quilômetros quadrados) e Vila Rica (5,88 quilômetros quadrados).

Dos 46 quilômetros desmatados em junho, 63% ocorreu em propriedades rurais não cadastradas no Sistema de Licenciamento Ambiental de Propriedades Rurais (SLAPR), sendo 30% nas propriedades cadastradas no SLAPR.

Em junho de 2007 o desmatamento nos assentamentos de reforma agrária alcançou 0,54 quilômetros quadrados, sendo pouco mais de 1% do total desmatado neste mês.

Um total de 2,71 quilômetros quadrados do desmatamento foram em Áreas Protegidas. O Parque Indígena do Xingu foi o que teve mais desmatamento no período, com 1,82 quilômetros quadrados de florestas derrubadas. Nas Unidades de Conservação (UC) não houve desmatamento.

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