Foram soltos, neste final de semana, madeireiros, engenheiros e servidores públicos que estavam presos desde a última terça-feira, em Sinop e Cuiabá, após ser deflagrada a operação Guilhotina. Todos são investigados por envolvimento no esquema de fraudes na comercialização de madeira e já foram interrogados. De acordo com A Gazeta, apenas quatro permanecem presos em Cuiabá, mas os nomes não foram confirmados.
A partir desta semana, deve começar a segunda fase do inquérito, em que serão ouvidos madeireiros que não foram detidos, mas também são investigados por adquirir a madeira explorada ilegalmente. A regional da Sema – Secretaria do Estado de Meio Ambiente -, em Sinop, também aguarda a autorização de Cuiabá para lacrar 101 madeireiras que foram impedidas, pelo Ministério Público, de comercializar madeira.
A operação Guilhotina resultou na prisão de 40 pessoas, entre eles dois ex-chefes da Sema, Jakson Medeiros e Marcio Cavalcanti, que estão sendo investigados. Foram expedidos 75 mandados em 16 municípios mato-grossenses e um de São Paulo. Pelo esquema, projetos de manejo eram aprovados com intituito de esquentar madeira que estava no pátio e não de retirar madeira da floresta. As fraudes podem ter resultado na retirada de 83 mil metros cúbicos de madeira ilegal e movimentado cerca de R$ 58 milhões.