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Aeronáutica anuncia pacote de medidas contra crise aérea

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A Aeronáutica anunciou hoje, uma série de medidas para tentar amenizar a crise aérea, além de afastar militares controladores de vôo do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta) 1 em Brasília. Segundo o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, o afastamento dos militares, que nomeou de “lideranças negativas” do Cindacta, é importante para “ultrapassar a situação vivenciada nos últimos nove meses”. Ainda não foi informado o número de controladores afastados e nem os nomes coincidem com os militares que tiveram prisões decretadas nos últimos dias.

“Nos últimos três dias, um comportamento repetitivo de alguns sargentos controladores do Cindacta 1, especificamente aqueles que atendem ao tráfego de São Paulo, trouxe novos e preocupantes problemas para a atividade aérea em nosso país. De forma intransigente, um pequeno grupo de sargentos controladores passou a recusar o trabalho em equipamentos disponibilizados para a atividade de controle, mesmo que em flagrante choque com os pareceres da área técnica que asseguram o plena qualidade do serviço”, justificou.

Entre as medidas anunciadas para amenizar a crise, estão:

– Prontidão de quatro esquadrões de comunicação e controle para pronto emprego;
– Reforço com pessoal devidamente preparado e remanejado de várias regiões das equipes responsáveis pelo controle do espaço aéreo Cindacta 1;
– Ativação de um centro militar de controle de tráfego aéreo que funcionará como reserva para a garantia do fluxo regular na região sob jurisdição de Brasília;
– Criação de corredores especiais de tráfego nos trechos mais congestionados;
– Ativação de rotas especiais para o tráfego aéreo entre as regiões São Paulo, Rio, Nordeste do país;
-Ativação de um posto militar de controle de tráfego aéreo utilizando meio da própria FAB, a fim de desafogar o gargalo no tráfego criado no tráfego na região Rio, Brasília, Belo Horizonte e principalmente São Paulo;
– Reformulação e aprimoramento das escalas de serviço dos centros de controle.

Ontem, em entrevista à Agência Brasil, o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Vôo (SNTPV), Jorge Botelho, negou que os controladores de vôo fossem os responsáveis pelos atrasos e cancelamentos que voltaram a atingir os aeroportos brasileiros nos últimos três dias.

“Não é questão de operação-padrão. O que os controladores estão fazendo é trabalhar dentro do nível de segurança que determina o regulamento. Não há como prestar serviço de controle de radar se não há radar, nem como controlar um avião se o rádio não está funcionando. Então, eles estão fazendo as operações de acordo com os meios de que dispõem”, afirmou.

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