A atividade carvoeira deve passar por fiscalizações da Secretaria do Estado de Meio Ambiente (Sema) na regional de Sinop. O objetivo, segundo o diretor Paulo Winter, é combater empresas clandestinas que estariam atuando na região. No início do mês, quatro foram notificadas pela secretaria por estarem trabalhando irregularmente. Dessas, apenas duas estão em processo de regularização. “Essas duas estavam sem licenciamento ambiental. As outras foram fechadas porque estão localizadas em local inadequado e não podem continuar ali”, explicou Winter.
Segundo ele, a distância determinada por lei é de 4 km dos núcleos habitacionais. “As empresas queimam resíduos de madeira para fazer o carvão e não existe um filtro para essa fumaça, que acaba poluindo a cidade. Nesse período a situação piora, já que aumentam as queimadas”, alertou.
A secretaria também deve solicitar apoio da prefeitura nos trabalhos. “Vamos pedir para que a prefeitura não libere o alvará para essas empresas que estão em locais inadequados”, salientou. O descumprimento das medidas pode resultar em multas, que variam de R$1 mil a R$1 milhão.
Atualmente, sete fiscais atuam na regional de Sinop, que abrange 12 municípios.