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OAB designa assistente para acompanhar processo do assassinato de advogada no Nortão

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O ex-policial militar Valtencir Costa, acusado de ter assassinado a tiros a advogada Andréa Carvalho Furtado, em Tabaporã, “deverá ter um julgamento justo”. O pedido foi feito pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, ao se manifestar sobre a prisão ocorrida na sexta-feira, na cidade de Rolim de Moura (RO). Além do julgamento justo, o ex-soldado deverá também cumprir pena de acordo com a sentença. “Este é um caso emblemático, em que a impunidade não pode prevalecer sob qualquer aspecto”, disse Faiad.

A seccional de Mato Grosso já designou o advogado João Batista Cavalcanti, presidente da subseção da OAB na cidade Poxoréo, para atuar como assistente de acusação. Ele também foi designado para acompanhar os procedimentos administrativos, que podem resultar na expulsão de Valtencir da corporação militar. Ele já teve seus soldos suspensos.

Valtencir Costa estava com prisão preventiva decretada pela Justiça de Mato Grosso em função das evidências de ter cometido o crime, que chocou a cidade de Tabaporã. Para chegar ao foragido, o Ministério Público pediu a interceptação telefônica dele e de familiares mais próximos.

No começo da semana, parentes de Andréa emitiram de Goiânia (GO) uma nota de protesto contra o fato de Valtencir ainda estar em liberdade. Eles diziam ter informações de que o policial estava contando com o apoio de familiares e até amigos para se manter foragido. O próprio presidente da OAB, Francisco Faiad, cobrou diversas vezes das autoridades de segurança a prisão de Valtencir. O caso estava sendo acompanhado pelo Conselho Federal da OAB e ainda pela OAB do Piauí, onde Andréa foi sepultada.

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