Servidores do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) em Sinop se reúnem hoje para definir se manterão a greve, apoiando a mobilização nacional da categoria. Desde a semana passada, apenas 50% dos serviços internos foram mantidos, em cumprimento a decisão judicial da 17ª Vara da Justiça Federal, em Brasília.
Os sindicatos da categoria também entraram com o pedido de reconsideração para que o quantitativo mínimo de servidores em exercício durante a greve seja reduzido para 10%, e não de 50%. Os servidores protestam contra a divisão do órgão, criando o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. A paralisação dos atendimentos também foi feita em regionais dos Estados do Acre, Pará, Tocantins, Goiás, Mato Grosso o Sul, Soa Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, entre outros.
Com a suspensão dos serviços, alguns setores são prejudicados, como as indústrias madeireiras, por exemplo. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (Sindusmad), Jaldes Langer, mesmo com as licenças emitidas pela Sema (Secretaria do Estado de Meio Ambiente), desde o ano passado, caso seja necessário algum documento ou autorização do Ibama, ficará comprometido.