A Justiça Federal prorrogou ontem (domingo), por mais 5 dias, as prisões temporárias dos 21 acusados de envolvimento com suposta extração ilegal de madeira no Parque Nacional do Xingú, na região Norte de Mato Grosso. Eles tinham sido presos na quarta-feira passada, durante a operação Mapinguari, desencadeada pela Polícia Federal e Ibama. Todos os investigados (fazendeiros, madeireiros, empresários e servidores públicos) continuarão no presídio Ferrugem em Sinop, além do cacique Ararapan Trumai e o vereador Dari Leobert, de Vera. Conforme Só Notícias já informou, a Justiça concedeu um habeas corpus para Adriane Frâncio, esposa de um empresário em Sorriso que também teve prisão prorrogada. Pelo menos outra mulher teria sido liberada.
Os índios são acusados de extraírem ilegalmente madeira do parque que era vendida para madeireiros da região e fazendeiros. Servidores do Ibama ( incluindo três ex-chefes) são acusados de aprovarem planos de manejo florestal falsos para que a madeira fosse transportada e vendida. Os ex-chefes do Ibama ainda não se apresentaram à Justiça.
(Atualizada às 08:31hs)