A polícia pediu quebra de sigilo telefônico de contatos feitos pelo piloto Cleverson de Souza, que desapareceu há dois meses, após decolar em Tangará da Serra com destino a Sinop. O delegado Richard Damasceno explica que, por meios dessas pessoas, espera confirmar a hipótese de que o piloto mudou a rota e qual eram seus planejamentos para a viagem.
Cleverson pilotava o monomotor prefixo NT-PT, da Embraer, de propriedade do empresário sinopense Jocemar Petroski, com quem trabalhava há dois anos. Petroski foi ouvido pelo delegado e disse que Cleverson sempre o comunicava quando mudaria a rota, o que não aconteceu naquele dia.
A polícia praticamente descartou a hipótese de seqüestro, já que não foi pedido resgate. Testemunhas relataram que ele teria comentado que faria um frete para outra cidade, antes de vir para Sinop. A queda, na rota entre Tangará e Sinop, foi praticamente descartada pela FAB (Força Aérea Brasileira), que sobrevoou toda a região, por três dias, mas não encontrou vestígios.
A polícia também suspeita do roubo da aeronave. Cleverson pilotava há poucos meses. Sua família reside em Sorriso e também aguarda notícias sobre seu paradeiro.