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Juiz baleado em Sinop diz que absolvição de acusados foi ‘absurda’

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Um ano depois de ser baleado, após um desentendimeno no trânsito de Sinop, o juiz criminal Cesar Bassan, de Cuiabá, concedeu a primeira entrevista e disse que acha um ‘absurdo’ a absolvição do gerente Sérgio Muller e Fábio Tavares, acusados, na época, de serem autor e co-autor dos disparos. “Eu vejo a absolvição deles como um ato de desconhecimento do corpo de jurados que atuou na época, porque a tese deles foi negativa de autoria. Ora, e quem atirou em mim? Fui eu mesmo que atirei em mim? Eles atiraram em mim”, disse, à TV Centro América

Um dos disparos atingiu a coluna de Bassan, que ficou paraplégico e hoje vive em uma cadeira de rodas, dependendo da ajuda da família. “Em casa sofre todo mundo. Sofrem os filhos, sofre a mulher. Porque eu não posso ter um enfermeiro 24 horas em cima de mim… então é a mulher que ajuda”, acrescentou. Ele já passou por três cirurgias em decorrência das complicações.

O crime ocorreu quando Bassan deixava uma lanchonete, no centro de Sinop, em uma caminhonete S-10, preta, e se deslocava para o hotel. Sergio e Fábio estavam em outra caminhonete, que acabou colidindo na traseira da S-10 de Bassan. “Eu desci pra conversar com eles e depois percebi que a coisa não ia ficar boa. Eu fui entrar no meu carro pra sair do local e um deles falou que eu não sairia dali. E aí começaram a atirar no meu veículo e em mim. Eu lembro que eles estavam embriagados também. Muito embriagados, mas sabiam o que estavam fazendo”, contou.

Sergio e Fábio foram a júri popular, em novembro passado, e inocentados. O Ministério Público entrou com recurso para anular as decisões.

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