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Acidente entre boeing e Legacy : MPF acusa falhas no sistema aéreo

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Falhas no sistema aéreo brasileiro contribuíram para o acidente entre o Jato Legacy 600 e o Boeing da Gol, em 29 de setembro do ano passado, que vitimou 154 pessoas. Foi o que afirmou o procurador da República, Thiago Lemos de Andrade. Ele apontou ainda que no inquérito da Polícia Federal há elementos para responsabilizar o piloto e o co-piloto do Legacy, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, já indiciados pela PF, mas que ainda não é possível denunciá-los, por não estar claro qual o crime que cometeram, se doloso (intencional) ou culposo.

O indiciamento dos pilotos pela PF foi feito por terem colocado em risco o sistema aéreo brasileiro. Segundo reportagem do jornal A Gazeta, Andrade afirmou que deu parecer favorável ao pedido de prorrogação de prazo da PF para a conclusão do inquérito e pediu uma série de diligências para que possam ser sanadas as dúvidas do Ministério Público Federal (MPF). Ontem, a Justiça Federal de Sinop afirmou que o parecer do MPF ainda não havia chegado na Vara.

“O que posso afirmar é que o serviço do tráfego aéreo, como atividade estatal, foi falho, falhou”, acrescentando que “um acidente deste tipo não poder ser atribuído a uma única pessoa” disse, segundo A Gazeta.

O procurador ainda enfatizou que, mesmo se os pilotos tivessem falhado, se o serviço aéreo estivesse funcionando corretamente, o acidente poderia ter sido evitado. “Ocorreu uma série de falhas do sistema aéreo que concorreu para esta tragédia”, complementou.

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