Pesquisa divulgada hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que, entre 1993 e 2007, as expectativa de vida foi maior para as mulheres em relação aos homens e também para a população branca na comparação com a negra.
O estudo Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça mostra que, em 1993, o total de mulheres brancas com mais de 60 anos de idade representava 9,4% da população e o de negras, 7,3%. Esses percentuais alcançaram, em 2007, 13,2% e 9,5%, respectivamente. O grupo dos homens brancos com 60 anos ou mais, em 1993, era de 8,2% e passou para 11,1%, em 2007. Já os negros na mesma faixa etária saltou de 6,5% para 8% no mesmo período.
A diferença de representatividade de homens brancos e negros com mais de 60 anos aumentou de 1,7 para 3,1 pontos no período. A diferença entre as mulheres brancas e negras passou de 2,1 para 3,7 pontos, entre 1993 e 2007.
O levantamento retrato das desigualdades é elaborado por meio de indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo analisa diferentes campos da vida social e visa traçar um “retrato” atual das desigualdades de gênero e de raça no Brasil. Ele é realizado em parceria entre o Ipea, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e o IBGE.