Superlotação, má ventilação e por algumas vezes, falta de água na cadeia de Lucas do Rio Verde são alguns dos problemas emergenciais em que o Ministério Público e a direção da cadeia estão trabalhando para resolver. De acordo com a promotora Patrícia Campos, a promotoria, o conselho da comunidade e juízes da comarca, se reuniram na tentativa de arrecadar fundos para a adequação da cadeia e resolver os principais problemas. Assim como ocorreu em outras cidades, a população vai novamente fazer o que é obrigação do governo.
A busca de ajuda para angariar recursos foi apresentada para os comerciantes locais, que apoiaram o pedido. De acordo com a promotora, a cadeia já recebe o auxílio do município porque nem todas as soluções são providenciadas pela Secretaria de Segurança Pública. “Há algum tempo, quanto teve a rebelião, pedimos providências buscando evitar o recebimento de presos de Tapurah”, acrescentou a promotora, ao Só Notícias.
As primeiras ações serão com a compra do reservatório de água, o aumento do muro e término de algumas celas que começaram a ser construídas. “São medidas paliativas e devem ser feitas em no máximo 30 dias”, explicou.
O montante necessário para fazer as melhorias não foi confirmado. Entretanto, segundo o diretor da cadeia, Mauro André Braga, uma empresa de alimentos apresentou a proposta de auxiliar no aumento do muro.
A promotora concluiu que a retirada da cadeia da onde está instalada atualmente, no centro da cidade, em um bairro residencial próximo a escola, é primordial. A promotora explicou ao Só Notícias que foi feita uma proposta a Secretaria Estadual de Segurança para ser feita essa mudança, em que o município tinha se disposto a oferecer outro lugar, mas a decisão ainda não foi anunciada.
Atualmente, a cadeia, que tem capacidade para atender 48 presos e comporta 110, entre presos do município e de Tapurah, que ainda não possui cadeia. Neste ano, houve uma rebelião e fuga de 6 presos (junho) e uma tentativa de fuga.
(Atualizada às 09:32hs)