O fazendeiro Ivanor Lunardelli, 53 anos, não respondeu, hoje de manhã, as perguntas do Ministério Público durante júri popular pelo assassinato de sua ex-amásia Sandra de Fátima de Souza e da filha dela, Vanessa Caroline de Souza. Mas ele negou que tivesse cometido os crimes, embora admitiu relacionamento com Sandra, que estava lhe cobrando pensão alimentícia. “Nem mandei ninguém matar e sou inocente”, afirmou, ao responder pergunta da juíza Debora Pain. Lunardelli disse que preferia ficar em silêncio e não responder perguntas do Ministério Público.
A juíza ouviu depoimento de 4 testemunhas e o julgamento reiniciou, há instantes, após intervalo de uma hora e meia para almoço. Agora à tarde, devem ocorrer os debates entre Ministério Público e defesa. Não há confirmação do tempo em que pode levar, mas é provável que termine à noite.
O crime ocorreu em outubro de 1995, mas Lunardelli é julgado treze anos depois. A justiça tentou julgá-lo outras vezes mas a defesa conseguiu adiamentos. Em uma delas, por exemplo, estavam os dias 9 de setembro de 2005. Na época, a alegação da defesa foi que Ivanor estaria sendo submetido a tratamento buco-maxilo-facial, tendo agendado para aquele segundo semestre o reinício das intervenções cirúrgicas.
Ivanor foi preso no mês de junho, pela equipe do delegado Daniel Vendramel, após ter sido localizado pela Polícia Civil. Segundo a Justiça, não está confirmado um eventual horário para o término do julgamento.
Uma nova tentativa da defesa, há poucos dias, no STJ, tentou revogar a prisão do acusado. Entretanto, conforme Só Notícias já informou, o ministro César Asfor Rocha, manteve Lunardelli preso.
(Atualizada às 16:21hs)
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