Os estagiários de direito Rodrigo Lise, preso em Sinop no último dia 1º, na operação Coringa, desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), e Diogo Campos, Daniel Maciel, José Figueiredo, e Felipe Maia, presos em Cuiabá, ficarão presos por determinação da juíza da Vara de Execuções Penais de Cuiabá, Maria Erotides Kneip Baranjak. Ontem, ela decretou ontem a preventiva deles, a pedido do Ministério Público Estadual.
Os estudantes atuavam em escritórios de advocacia, e em empresas de cobrança, e segundo o MPE e o Gaeco, tinham um esquema que fraudava guias de recolhimento de taxas de juduciário, usando uma máquina autenticadora. O golpe era aplicado ha pelo menos dois anos, e teria movimentado mais de R$ 1 milhão. Em um malote, apreendido com mandado de busca, foram encontrados documentos que comprovam a fraude.
As investigações agora tentarão esclarecer como eles tinham uma máquina autenticadora idêntica a do Poder Judiciário, e a suspeita é do envolvimento de outras pessoas. Até o momento, está confirmado que o grupo agiu em Sinop, Tangará da Serra, e Cuiabá. Os cinco poderão responder por estelionato, falsificação de documentos, e formação de quadrilha.