Deflagrada no dia 11 de março, em Mato Grosso, pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), com apoio da Polícia Federal e Força Nacional, a operação Arco de Fogo avança por diferentes municípios do Estado. O foco principal são as serrarias, mercado consumidor da madeira extraída ilegalmente da floresta. Na região de Alta Floresta, onde uma base foi montada, as multas somam aproximadamente R$3 milhões, nestes três meses.
Ao todo, 48 autos de infração foram aplicados, 32 serrarias fiscalizadas e, destas, pelo menos 7 embargadas, sendo 4 em Paranaíta. Uma das empresas funcionava sem licença de operação e, nas demais, de acordo com o órgão, o estoque de madeiras declarada não conferia com o sistema de controle de produtos florestais da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).
As ações da Arco de Fogo atingem, até o momento, quatro cidades, entretanto, o órgão prefere não divulgar todos os nomes. Uma pessoa foi presa. O volume apreendido de madeira serrada soma cerca de 3 mil metros cúbicos, e, em toras, 439 metros cúbicos.
Para o instituto, em 100% das madeireiras fiscalizadas constatam-se irregularidades. Os principais motivos das autuações são possuir madeira em depósito e vendê-las sem a documentação exigida. Seis caminhões foram apreendidos. Não há prazo para a Arco de Fogo encerrar.