O juiz federal Julier Sebastião da Silva decidiu hoje suspensos cautelarmente de suas funções 10 policiais rodoviários federais em Mato Grosso Celso Willians Monteiro Rocha, Christian de Arruda Garcia, Ércio de Campos Duarte, Gilson de Abreu Ballesteros, João Batista Araújo, Luiz Antonio França Escobar, Marcos Antonio Lima de Farias, Mario Tadeu Pinto de Souza, Nelson Roberto de Souza Corvoisier e Odilon de Brito Filho que foram presos na Operação Termes (verme), da Polícia Federal, em abril, por facilitação mediante recebimento de propina para transporte de madeira retirada ilegalmente em Mato Grosso.
O juiz também suspendeu das funções 5 servidores lotados na SEMA -Secretaria de Estado de Meio Ambiente-: Bedino Pires Gonçalves Filho, Cláudio Márcio Corrêa Carvalho, Enildete Alves dos Santos, Francisco da Costa Ribeiro Neto e José Marcondes dos Santos Neto; Também foram afastados os investigadores de Polícia Civil lotados na Delegacia Estadual do Meio Ambiente Joenil Martins da Costa e Pulquério Neto Soares da Silva, o policial civil Andreson de Oliveira Gonçalves, os policiais militares Abel Cebalho de Souza, Carlos Alberto Krutsch (lotado na Companhia de Polícia Ambiental de Cáceres) e Marcelo Robson Queiroz Moura, bem como o servidor da Secretaria de Estado de Administração Cláudio Márcio Correa Carvalho, denunciados pelo Ministério Público Federal, na Operação Termes, a fim de se evitar tanto o prejuízo na colheita de provas quanto a continuidade das condutas delitivas.
A PF prendeu 64 pessoas em Mato Grosso, 5 delas do Nortão. Uma parte foi liberada e outra permanece presa. Os servidores são acusados de praticar irregularidades beneficiando interessados em extrair ilegalmente madeira. As madeireiras eram licenciadas de forma irregular e posteriormente adquiriam toras de quaisquer origens, lícitas ou não. Para a expedição das notas fiscais e guias florestais utilizam informações regulares, mas comercializavam espécies de madeira diferentes das documentadas.