O Ministério Público de Alta Floresta, em parceria com entidades de classe, polícias, e demais parceiros, fechou o cerco contra uma prática comum neste período do ano – a
de queimadas urbanas. Com a falta de chuvas já acentuada, o morador que for flagrado ateando fogo em lixos domésticos, ou demais, pode ser multado e inclusive parar na cadeia.
As fiscalizações devem ocorrer enquanto durar a estiagem. Há na legislação municipal uma lei proibitiva em relação às queimadas urbanas, com multas previstas em até R$180. O promotor Marcelo Vacchiano explica que desde o início do ano punições foram aplicadas e pelo menos dez pessoas foram presas por desrespeitar a lei.
“Há uma lei municipal que veda qualquer tipo de fogo. A prefeitura está com fiscalização. O foco é conscientizar a população, pois os efeitos da fumaça refletem principalmente em idosos”, declarou ao Só Notícias. Panfletagens, palestras em escolas, vêm sendo desenvolvidas no município, atingindo principalmente crianças.
“Estivemos em escolas, falando a aproximadamente oito mil alunos, reuniões com a vigilância ambiental. O trabalho de conscientização ocorre por meio dos agentes comunitários de saúde, Sema, Ibama. As igrejas também têm conversado com seus fiéis”, ponderou.
Segundo Vacchiano, a verificação das denúncias têm sido realizadas pela Polícia Militar. Para o promotor, mesmo com estas punições, a maior parcela de moradores em Alta Floresta conscientizou-se quanto a necessidade de não promoverem queimadas. “Os resultados tem sido bons”, avalia ele.
O excesso de fumaça provoca doenças respitórias e faz aumentar o movimento nas unidades de saúde.