Trinta e nove presos durante a operação Termes, da Polícia Federal, continuam atrás das grades e três foragidos. O juiz da 1ª Vara Federal, Marcel Peres de Oliveira, negou ontem os pedidos de revogação das prisões temporárias. Também foi negado o pedido feito pelo ex-servidor do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Nilson de Figueiredo, para ser transferido para o Incor, em São Paulo.
Nilson Figueiredo foi transferido do Pascoal Ramos para um hospital particular em Cuiabá na segunda-feira. Agora solicitava a ida para São Paulo. Entretanto, o juiz destacou que não ficou demonstrada a necessidade de submissão à cirurgia e por isso indeferiu o pedido. A Justiça autorizou apenas que a esposa do acusado permaneça com ele no hospital.
Na segunda-feira o Tribunal Regional Federal, 1ª Região, também negou os 12 pedidos de liberdade feitos por acusados e presos na operação. Os habeas corpus impetrados estão sob segredo de justiça e, por isso, os nomes dos presos que recorrem não consta no andamento. Todos os recursos em Brasília têm como relator o desembargador federal Hilton Queiroz.
A Operação Termes foi deflagrada pela Polícia Federal no dia 29 de abril. Foram decretadas 67 prisões e 64 pessoas chegaram a ser presas. Em Sinop, os cinco presos já estão em liberdade.
Ao final dos cinco dias, vencendo o primeiro prazo da prisão, 37 foram prorrogadas. Três pessoas continuam foragidas: Marcelo Henrique Cícero Leite, Messias Lopes e Valdir Henning. Na sexta-feira (09) vence o prazo das 37 prisões preventivas e os acusados só continuarão presos se for decretada a temporária.