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Geólogo havia alertado sobre perido de deslizamentos em Chapada dos Guimarães

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O desabamento de um pedaço do paredão do Complexo Véu de Noiva sobre turistas neste feriado reacendeu a necessidade de um estudo sobre a capacidade de tráfego e visitação no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. O risco de desabamentos em pontos turísticos de Chapada já havia sido alertado no ano passado pelo professor de Geologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Prudêncio Rodrigues.
O professor Prudêncio fez um mapeamento geomorfológico na região e considerou um risco muito grande o tráfego pesado na MT-251. O próprio chefe do Parque Nacional, Eduardo Barcellos, enviou um ofício a Secretaria de Estado de Infra-Estrutura (Sinfra) alertando sobre os problemas decorrentes do tráfego intenso. “A Chapada é formada de frágeis rochas de arenito. Elas podem desmoronar mais rápido com a intensidade do tráfego. Em frente ao Portão do Inferno, um pedaço do paredão já se deslocou”, alegou Eduardo na época.

O deputado estadual Alexandre Cesar (PT) também encaminhou a Sinfra uma indicação, protocolada no dia 13 de novembro de 2007, pedindo a realização de um levantamento conclusivo sobre as condições estruturais do viaduto do Portão do Inferno na MT-251. O parlamentar justificou a indicação com base no estudo do geólogo Prudêncio. “O trecho é sensível e tende a desmoronar sozinho com a ação do tempo, mas devido à trepidação mais intensa, este deslocamento pode ser acelerado”, diz Cesar, na indicação.
Apesar da assessoria de imprensa da Sinfra ter informado em resposta aos estudos, que a rodovia está em condições normais de tráfego, o trânsito de caminhões pesados tem aos poucos, dilapidado as encostas de paredões.

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