O juiz João Manoel Guerra iniciou, agora há pouco, na câmara, o júri popular de João Ferreira da Silva. O defensor público Hugo Vilela tentará absolver ou diminuir a pena de João, acusado de matar e enterrar o garoto Bruno Aparecido dos Santos, 9 anos, há mais de dois anos. O promotor Marcos Bulhões pedirá a condenação.
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O plenário da câmara está lotado. Familiares da criança estão acompanhando o julgamento. “É horrível, não tenho coragem de olhar para ele. Peço justiça porque o meu filho não volta”, declarou, em lágrimas, Josiane Aparecida Silva, mãe de Bruno.
Logo mais, João deve ser interrogado. Serão ouvidas cinco testemunhas, sendo três de defesa e duas de acusação. Na denúncia, ele foi acusado de matar o garoto e enterrar o corpo, que só foi localizado 9 dias depois, ao lado de uma casa que estava sendo construída, no bairro Nossa Senhora Aparecida.
João foi preso após ser acusado de tentar violentar outro garoto. Na cadeia, ele teria confessado o crime e apontado o local onde o corpo estava enterrado, em um buraco de, aproximadamente, um metro de profundidade. O corpo foi retirado pelo pai do garoto.
O julgamento deve prosseguir até a noite.