Entidades do setor produtivo definiram que vão entrar com uma ação para retirar o nome de Alta Floresta do decreto, do Governo Federal, que proíbe novos desmatamentos em 19 municípios mato-grossenses, apontados pelo Inpe, entre os maiores devastadores da Amazônia. Em todos, a abertura de novas áreas está proibida.
Durante reunião na última sexta-feira, associações, sindicatos e órgãos públicos debateram a proposta, já que temem uma nova estagnação nos setores madeireiro e agropecuário, base da economia. Se comprometeram em apresentar documentos que contrariam os números de áreas desmatadas, apontados pelo Inpe, que resultaram no decreto.
A decisão também será apresentada pela prefeita Maria Izaura Dias (PDT), em uma reunião hoje, em Brasília, com representantes dos ministérios da Justiça, Desenvolvimento Agrário, Meio Ambiente, Incra e Ibama, e de outros municípios mato-grossenses. Cartas serão enviadas às autoridades e ao presidente Lula, com o posicionamento do município.
Outra ação conjunta está sendo proposta pela Famato – Federação da Agricultura de Mato Grosso – com o mesmo objetivo.