O juiz João Manoel Guerra expediu ontem, os mandados de intimação para as testemunhas de acusação e de defesa para o júri popular do réu João Ferreira da Silva, no dia 28 de março. Ele é acusado de matar o garoto Bruno dos Santos, em 2005. Serão sete, entre elas, os policiais que prenderam João Ferreira e ouviram sua confissão sobre onde estava enterrado o corpo da criança.
O júri foi marcado depois que saiu o resultado do exame de sanidade mental do acusado. Em sua decisão, o magistrado justifica que “considerando a conclusão do exame pericial de sanidade mental realizado com o réu, qual seja, a de que ele não apresenta qualquer sinal ou sintoma de transtorno mental, o processo retomará seu curso contra o acusado”.
Relembre o caso
O corpo do garotinho Bruno foi encontrado dez dias após seu desaparecimento, enterrado ao lado de uma casa em construção onde o réu morava, no bairro Nossa Senhora Aparecida. A polícia só chegou até o local após João Silva ser preso, acusado de atentado contra outra criança.
Na construção, a polícia encontrou indícios que poderiam ligar ao outro crime, como bolinhas de gude que pertenciam ao garotinho Bruno. João foi processado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Revoltada, a população se mobilizou em frente à cadeia, ameaçando linxá-lo, e João teve que ser transferido para Cuiabá.