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Judiciário define regras para garantir segurança no carnaval em Tangará

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Para reduzir o número de delitos e ocorrências envolvendo menores em Tangará da Serra, o juiz em substituição legal à Quarta Vara Cível, Jamilson Haddad Campos, reuniu todos os processos dessa natureza e determinou a internação provisória dos adolescentes envolvidos. A atitude preventiva do magistrado, com a proximidade do período de carnaval, é evitar a reincidência dos adolescentes em infrações.

“A nossa preocupação é levar tranqüilidade a população. O número de delitos em que menores estão envolvidos aumentou nos últimos meses. Tomamos essa medida para atenuar a tensão social”, explicou o magistrado. O juiz Jamilson Haddad ressaltou ainda que a principal ocorrência envolvendo adolescentes na cidade é o furto.

Conforme o juiz, a medida faz parte do plano de ação elaborado para o período do carnaval. Ele informou que o projeto foi apresentado durante reunião realizada nesta quarta-feira, com representantes da sociedade civil organizada e integrantes das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Associação Comercial e Industrial, Secretaria de Indústria Comércio e Turismo e Ministério Público.

Na reunião, todos esboçaram as medidas que poderão ser tomadas no período do carnaval para segurança da população e principalmente de crianças e adolescentes. As autoridades policiais apresentaram um planejamento compartilhado, com a participação da Inspetoria de Menores, do Conselho Tutelar e do Corpo de Bombeiros. A preocupação do juiz é no cumprimento das normas que regulamentam a presença de crianças em eventos dessa natureza.

O magistrado informou ainda que haverá uma reunião no próximo dia 21, com a participação do Ministério Público e da Associação Comercial e Industrial de Tangará da Serra, para a elaboração do termo de ajustamento de conduta para os proprietários de bares, lanchonetes e estabelecimentos congêneres, em relação à venda de bebidas alcoólicas no período do carnaval a menores.

“Nós estamos distribuindo, para facilitar a compreensão do que estabelece a lei, as portarias já vigentes, junto aos veículos de comunicação e representantes da sociedade civil para que todos sejam informados”, frisou o magistrado.

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