Trezentos e trinta aparelhos celulares foram apreendidos no primeiro semestre deste ano nos presídios de Mato Grosso. A estatística engloba tanto aqueles localizados nas celas durante revistas bem como identificados durante trabalho preventivo nas checagens aos visitantes dos estabelecimentos. Em todo ano passado foram 610, conforme a Secretaria de Justiça e Segurança Pública em Mato Grosso.
O Estado ganhou, há alguns meses, mais uma ‘arma’ para inibir a entrada de aparelhos nas unidades prisionais. Trata-se da instalação de portais de detecção, um equipamento de alta sensibilidade capaz de identificar a presença de objetos metálicos e cerâmicos, madeiras, plásticos e materiais compostos. Segundo a Sejusp, todas as unidades do Estado estão sendo equipadas com 21 portais de detecção de metais, estes já instalados, 85 detectores portáteis e 70 banquetas.
O investimento para ampliar as condições de segurança nos presídios mato-grossenses chega a R$ 1,2 milhão. Na Penitenciária Central do Estado o aparelho já está em funcionamento. Recentemente impediu que uma mulher obtivesse acesso com celular e droga escondidos no corpo. Ela foi detida pelos agentes.