O juiz da 2ª Vara Federal de Mato Grosso, Jefferson Schneider, negou o pedido de revogação de prisão de Marcelo José Hardman Medina, preso durante a Operação Maranello. Marcelo foi indiciado pela Polícia Federal por tráfico internacional de entorpecentes e denunciado pelo Ministério Público Federal por crimes de lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro.
De acordo com o MPF, ele ajudava a comprar bens para o líder da quadrilha, o advogado Edésio Ribeiro Neto, o "Binho", que teve a prisão preventiva decretada e está foragido.
Ontem, a assessoria do juiz federal informou que ele negou a revogação de prisão de alguns envolvidos na organização criminosa que ainda estão presos, mas não informou quem seriam essas pessoas.
Além de Marcelo Medina continuam presos Wagner Rodrigo de Amorim, Mário Márcio Nascimento dos Santos, Ricardo da Costa Silva, Neuri Alves da Silva, Adauto Ramalho da Silva, Rubens Antero da Costa, João Gabriel Pereira dos Santos e Francisco Fernandes de Souza.
Entre esses, o policial civil Wagner Rodrigo de Amorim é o único apontado tanto pela PF como pelo MPF como um dos líderes da organização, ao lado de Binho e de Adonai Novaes de Oliveira, que também está foragido.
Foram colocados em liberdade Maurício Ali de Paula, Munir Hamoud, Alexandre Zangarini, Aroldo Fernandes da Luz e Jocenil Paulo de França.