segunda-feira, 16/setembro/2024
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Municípios traçam plano para enfrentar tragédias

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A maioria dos municípios de Mato Grosso não está preparada para o enfrentamento e combate a uma possível tragédia decorrente das mudanças climáticas. A avaliação é do superintendente da Defesa Civil do Estado, major Agnaldo Pereira de Souza, que ressalta que a realidade do Estado é a mesma do país. Segundo ele, cerca de 50% dos municípios brasileiros não têm plano de ação pronto para ser executado e, diante de qualquer problema, precisam de intervenção dos estados com assistência social. O ideal, avalia, é o investimento em prevenção.

Definir as estratégias e ações para reduzir impactos provocados pelas mudanças climáticas na região Centro Oeste é o principal objetivo de um seminário aberto ontem, com a participação de representantes dos governos e das defesas civis de Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. O evento continua hoje, com discussões com especialistas e pesquisadores da área. Serão formados grupos de trabalho para levantar os problemas atuais e as capacidades de enfrentamento de cada região para os problemas que surgirem. "Cada município levantará sua vulnerabilidade para tomar medidas e adaptar-se às mudanças. O que não podemos é ter posição passiva, pondo culpa nas mudanças climáticas", afirma a assessora da Secretaria Nacional de Defesa Civil, Maria Inês Resende Cunha.

As medidas envolvem análise de condições de clima, prevenção e regime de chuvas, temperatura, além da ocorrência de queimadas e desmatamento. Os resultados deste evento e dos outros que estão acontecendo em todas as regiões do país serão levados para o Seminário Internacional de Defesa Civil, que acontecerá entre 17 e 20 de novembro, em São Paulo.

Conforme o major Pereira, em comparação com os estados do sul do país, como Santa Catarina, que tem recordes em deslizamentos, Mato Grosso é considerado menos problemático. Aqui, a preocupação é quanto a umidade relativa do ar e inundações, principalmente na região do Pantanal, Rondonópolis e no Araguaia. O ano de 2009 é considerado atípico, em que a previsão de estiagem não se confirmou e houve aumento de chuvas.

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