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Justiça nega liberdade para dois seguranças de shopping

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Os seguranças Jorge Dourado Nery e Valdenor de Moraes tiveram o pedido de habeas corpus negados pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT). Por enquanto, só eles entraram com pedido de liberdade. Os advogados dos seguranças Jefferson Medeiros e Ednaldo Rodrigues Belo, também acusados pelo espancamento e morte do vendedor ambulante Reginaldo Donnan de Queiroz, 31, disseram aguardar o momento oportuno para entrar com os recursos.

Os 4 estão presos na Penitenciária Central do Estado (PCE), antigo Pascoal Ramos. Os seguranças foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado, fraude processual, furto qualificado e calúnia. Reginaldo foi espancado na sala central de segurança do Goiabeiras Shopping no dia 29 de agosto e morreu em 1º de setembro, de traumatismo craniano, no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC).

Os pedidos de habeas corpus de Jorge e Valdenor foram negados liminarmente pelo desembargador Juvenal Pereira da Silva. O mérito do HC ainda será julgado pelos magistrados. No despacho, o desembargador solicitou informações que devem ser prestadas em 48 horas a partir de ontem. O advogado Bento Epifânio da Silva Filho, que representa Jorge e Belo, afirma que entrará com pedido de soltura de Belo após o julgamento do HC de Jorge.

Já o defensor de Medeiros, Rafael Bennetty Poffo, afirma que por enquanto aguarda o julgamento do mandado de segurança, pedindo transferência do acusado para uma cela especial. A Justiça entende que Medeiros não tem direito ao benefício, mas a defesa insiste na transferência desde a prisão do segurança. Poffo comenta ainda que entrará com pedido de HC em um momento oportuno.

Medeiros é apontado como o principal agressor de Reginaldo. Ele foi o responsável, conforme relato dos outros 3 seguranças, pela maior parte dos chutes e socos desferidos contra a vítima.

MP – O promotor Vinícius Gayva aguarda receber o inquérito militar que inocentou os PMs na morte de Reginaldo para se manifestar sobre o caso. O IPM foi encaminhado para a Corregedoria. Deve ir para o Fórum e depois para o MP.

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